Embora a sua edificação remonte à presença Romana na região, Braga assume-se hoje como a 3ª maior em Portugal sendo também uma das mais vanguardistas. É capital de distrito com cerca de 200mil habitantes e distinguida como Capital Europeia da Juventude (2012) e Melhor Destino europeu (2021). Conta também com o reconhecimento do Bom Jesus do Monte como Património Mundial (UNESCO 2019).
Entre os portugueses é referida como a cidade mais enraizada nas tradições católicas, justificável pela dominância ibérica do seu arcebispado durante séculos. Aqui encontramos a mais antiga catedral em Portugal (XI) e três importantes santuários de peregrinação na cadeia montanhosa junto ao perímetro urbano. Fazem parte das mais de 150 edificações religiosas presentes na cidade!
No que toca à arquitetura da cidade, esta sofreu inúmeras alterações ao longo dos tempos. Atualmente está bem presente o estilo Barroco nas fachadas e ornamentação de construções religiosas, sendo justo o reconhecimento na capacidade adaptativa que a "nova" cidade tem na fusão com a parte histórica e natural.
Com fundação que remonta ao antigo Império Romano - Bracara Augusta ( I a.C. ) - foi projetada numa construção octogonal de cerca de 29ha. As áreas circundantes também foram destinadas a "indígenas", militares e emigrantes que ali desejassem viver. Com isto, o imperador Augusto impulsionou uma rápida ascensão da cidade, tornando-a um importante polo de trocas comerciais. Várias edificações (algumas ainda hoje visíveis) começaram a tomar forma - Templos, Termas, Anfiteatros... - até que a chegada dos Suevos (V d.C.) e Mouros (VIII d.C.) viria a alterar radicalmente a estrutura ordenada do território.
Com a definitiva reconquista cristã (XI d.C.) Braga tornou-se epicentro regional do cristianismo. É entre o século XII e XVIII administrada pelo clero, o que resultou numa reordenação cultural, económica e arquitetónica sem paralelo. Atualmente mantém o poder eclesiástico como sede arcebispal com influência em 551 paróquias (cerca de 1 milhão de pessoas).